Frases Rui Barbosa

Posted: segunda-feira, julho 04, 2011 by Renato in

Dilatai a fraternidade cristã, e chegareis das afeições individuais às solidariedades coletivas, da família à nação, da nação à humanidade. (Rui Barbosa – Coletânea Literária, 211).

Eu não troco a justiça pela soberba. Eu não deixo o direito pela força. Eu não esqueço a fraternidade pela tolerância. Eu não substituo a fé pela supertição, a realidade pelo ídolo. (Rui Barbosa – O Partido Republicanos Conservador, 61).

A esperança é o mais tenaz dos sentimentos humanos: o náufrago, o condenado, o moribundo aferram-se-lhe convulsivamente aos últimos rebentos ressequidos. (Rui Barbosa – A Ditadura de 1893, IV-207).

A eleição indireta tem por base o pressuposto de que o povo é incapaz de escolher acertadamente os deputados.
(Rui Barbosa - Discursos e Conferências)

No culto dos grandes homens não pode entrar a adulação.
(Rui Barbosa - E. Eleitoral aos E. de Bahia e Minas, 120)

O ensino, como a justiça, como a administração, prospera e vive muito mais realmente da verdade e moralidade, com que se pratica, do que das grandes inovações e belas reformas que se lhe consagrem.
(Rui Barbosa - Plataforma de 1910, 37)



" Maior que a tristeza de não haver vencido é a vergonha de não ter lutado ! " (Rui Barbosa)

O homem, reconciliando-se com a fé, que se lhe esmorecia, sente-se ajoelhado ao céu no fundo misterioso de si mesmo. (Rui Barbosa – A Grande Guerra, 12).

Na paz ou na guerra, portanto, nada coloca o exército acima da nação, nada lhe confere o privilégio de governar. (Rui Barbosa – Contra o militarismo, 1.° série, 131)..

O espírito da fidelidade e da honra vela constantemente, como a estrela da manhã da tarde, sobre essas regiões onde a força e o desinteresse, o patriotismo e a bravura, a tradição e a confiança assentaram o seu reservatório sagrado. (Rui Barbosa – Disc. E Conf., 226).

O exército não é um órgão da soberania, nem um poder. É o grande instrumento da lei e do governo na defesa nacional. (Rui Barbosa – Ditadura e República, 138).

Nenhum povo que se governe, toleraria a substituição da soberania nacional pela soberania da espada. (Rui Barbosa – Ditadura e República, 143).



POSTADO POR: @RenatoChal

Honestidade

Posted: by Renato in

De tanto ver triunfar as nulidades, de tanto ver prosperar a desonra, de tanto ver crescer a injustiça, de tanto ver agigantarem-se os poderes nas mãos dos maus, o homem chega a desanimar da virtude, a rir-se da honra, a ter vergonha de ser honesto.
Essa frase foi dita em 1914 pelo nosso ilustre Rui Barbosa e infelizmente hoje vemos o mesmo se repetir.

Tem uma frase que eu sempre digo e não sei quem foi o autor, provavelmente é desconhecido, a frase diz o seguinte: ''Se o malandro soubesse como é bom ser honesto, seria honesto só por malandragem.''

Esse texto é só para reflexão, pense, teste seu senso crítico e crie um blog!



POSTADO POR: @RenatoChal

Gaddafi, Strauss-Kahn e Saddam: o que eles têm em comum?

Posted: domingo, julho 03, 2011 by Renato in

A crise de 2008 trouxe à tona mais do que discussões sobre déficits orçamentários, austeridade e pacotes de socorro aos países mais necessitados, muitos deles no chamado “primeiro mundo”. Ela tornou mais forte a crítica ao dólar como moeda de reserva internacional e de base para a fixação de commodities. A crise valorizou as moedas dos países em desenvolvimento causando dificuldades na exportação desses países e pressionando a inflação, ou seja, uma causa não-direta da crise. Na reunião do G-20 na Coreia do Sul em novembro de 2010, Guido Mantega, ministro da Fazenda, defendeu a criação de uma cesta de moedas que desse lugar ao dólar como divisa-referência nas negociações.
Tal cesta já existe e vinha sendo fomentada pelo ex-presidente do Fundo Monetário Internacional (FMI), Dominique Strauss-Kahn, como um possível substituto ao dólar. O SDR, Special Drawing Rights na sigla em inglês, é: “um ativo de reserva internacional criada pelo FMI em 1969 para completar as reservas dos seus países membros oficiais. Seu valor é baseado em uma cesta de quatro principais moedas internacionais, e SDR podem ser trocados por moedas livremente utilizáveis.”[1]
Essas quatro moedas são: o dólar, o euro, a libra britânica e o iene e elas compõem de forma distinta a SDR, de maneira a representar a utilização em escala global de cada uma delas. O que Strauss-Kahn estava fazendo era converter dólares em SDRs, sendo que o progresso realizado desde 2007, quando ele assumiu a presidência, foi de 6.0 bilhões SDRs em dezembro de 2007 para 65.5 bilhões SDRs em maio desse ano. Ainda mais, o Novo Acordo de Empréstimos, de primeiro de abril aumentou os recursos para 269 bilhões, quando o valor em 31 de março chegava na marca de 120 bilhões, segundo a Reuters[2].
A vontade de fazer o FMI se expandir e ganhar corpo partiu para outras atitudes concretas. O FMI, em 2009, emitiu títulos de SDR pela primeira vez na sua história[3], diminuindo a dependência dos bancos centrais dos principais países frente ao Tesouro norte-americano. A China garantiu cerca de 50 bilhões de dólares, o Brasil 10 bilhões. Outro passo importante na estratégia foi propor que ativos como petróleo e ouro começassem a ser cotados e negociados com base nas SDRs. A estabilidade do sistema monetário internacional poderia ser alcançada pelas SDR devido a volatilidade menos acentuada que essa divisa tem em relação ao dólar, que flutua determinado pelos desígnios da política norte-americana.
Obviamente não é prudente “colocar a mão no fogo” por Strauss-Kahn, nas acusações de assédio sexual que o levaram a cadeia, ainda mais depois de provas de DNA terem sido achadas na roupa da camareira. Entretanto vozes das teorias da conspiração afirmam que o francês teria sido vítima do lobby do dólar, ao tomar as medidas supracitadas, arrefecendo o domínio do dólar[4]. A mensagem seria bem clara, não mexer com o dólar. Interessante notar que o afastamento de Strauss-Kahn pode também ter um efeito catalisador sobre a decadência do dólar. O que comprova isso é a inclusão de nomes provenientes de países emergentes para a sucessão no cargo de presidente.
Passando adiante na lista de nomes do título, voltando pouco no tempo, podemos citar Muammar al-Gaddafi, líder líbio que vê seu país atacado por forças da OTAN desde abril. As causas da guerra são vagas e pouco explicativas. O ponto principal para lançar a ofensiva é a hostilidade que o general Gaddafi usou para dispersar manifestantes quando a Primavera Árabe chegou ao seu país. No entanto é visível a dificuldade em manter esse argumento quando no Bahrein e Síria a repressão é tão ou mais violenta.
Novamente, a questão aqui pode ser o dólar como moeda internacional. Segundo John Perkins, a questão da Líbia não é sobre petróleo e sim sobre moeda e empréstimos[5]. Em seu artigo, Perkins lembra que Gaddafi reuniu-se com membros de países africanos e muçulmanos para estabelecer uma nova moeda para suas transações: o dinar de ouro. Essa nova moeda seria a única forma de estabelecer comércio com países que aceitassem o dinar como seu dinheiro e câmbio. Ou seja, eles iriam vender petróleo e outros recursos para o resto do mundo apenas por dinares de ouro. Alex Newman escreveu no New American que durante o ano passado vários países árabes e a maioria dos países africanos aprovaram a ideia, que foi vista negativamente por EUA e União Europeia. Sarkozy chegou a afirmar que Gaddafi poderia colocar abaixo o sistema econômico mundial[6].
É notável que uma dos primeiros anúncios dos rebeldes de Benghazi referia-se a “designação do Banco Central de Benghazi como autoridade monetária competente em políticas monetárias para a Líbia”. Declaração essa que tira o poder do Banco Central da Líbia, 100% estatal. A Líbia criava seu próprio dinheiro, o dinar líbio, com seus próprios recursos. E o Banco Central da Líbia não era membro do Banco de Compensações Internacionais (BIS na sigla em inglês), o que o livrava da regulamentação internacional[7].
O caso final remonta à Guerra do Iraque, que iniciou em março de 2003 com a invasão norte-americana ao país numa guerra ao terror que não terminou até agora e nem vai terminar tão cedo. A causa da guerra também foi muito debatida à época, mas assim como na Líbia, o fator determinante pode ter sido também uma mudança de política econômica de Saddam Hussein em setembro de 2000[8], que decidiu não aceitar mais dólares nas suas vendas de petróleo, trocando-o por euros[9]. Em junho de 2003, as vendas já haviam sido novamente convertidas para dólar, quando Saddam já não estava mais no poder, após ter sido derrotado pelas forças norte-americanas. Antes da invasão, alertas na forma de sanções foram aplicadas, mas a decisão já estava chegando até a OPEP o que culminou na ofensiva[10]. Medida idêntica adotou Ahmadinejad, presidente iraniano, em setembro de 2009, em mais uma de suas sublevações contra os EUA.
A conclusão que se tira dessas ações individuais é de insatisfação com o sistema, a hegemonia americana e o “privilégio exorbitante” - nas palavras de Barry Eichengreen[11]. Apesar de apontar a decadência norte-americana ser um exagero, é notável que o sistema econômico mundial pode estar passando por um momento crucial assinalando para reformas. De um lado BRICS e ações dispersas e de outro a superpotência fazendo seu máximo a fim de manter sua posição. O fim disso pode significar um mundo mais seguro economicamente apesar do esforço ainda estar no começo e sem um plano concreto.


POSTADO POR: @RenatoChal

LÍBIA: REVOLTA DEMOCRÁTICA OU RIVALIDADE ENTRE FACÇÕES?

Posted: by Renato in

O início de 2011 foi marcado por revoltas no mundo Árabe em questionamento às ditaduras que permaneceram durante décadas na maioria desses países. Os primeiros levantes populares foram na Tunísia e logo após no Egito. O êxito das revoltas fez com que elas se espalhassem para outros países do Oriente Médio e Norte da África. A Líbia foi um dos países atingidos pela onda de revoltas, não obstante, ela apresenta peculiaridades que dificultam o entendimento das mesmas e a diferenciam das ocorridas nos países vizinhos, permitindo inclusive a dúvida acerca do caráter popular da revolta enfrentada de forma violenta por kadafi.. A Líbia é um país com uma organização política formada por uma estrutura tribal. Foi constituída, enquanto país, a partir de três antigas províncias do Império Otomano, a saber, Tripolitânia, Cirenaica e Fezzan. Em 1911, essas regiões foram colonizadas pelos Italianos que lhe deram o nome de Líbia. Em 1951 é proclamada a independência sob um modelo monárquico, tendo como soberano o rei Ídris, que viveu períodos de dificuldade econômica. O rei Ídris era Emir da Cirenaica, cuja capital é Benghazi. Com a descoberta do petróleo em 1958, aumentaram as expectativas econômicas para o país. Em 1969, com a queda do Rei Iris e a ascensão do movimento militar liderado por Muammar Kadafi, a Líbia vive um período de populismo redistributivo ou propriamente uma variante de socialismo, porém sob uma ditadura autoritária personificada na figura de seu dirigente, Kadafi. Internamente o regime impunha e agora mais do que antes, forte repressão aos opositores, que eram representados por tribos insatisfeitas ou adeptos da antiga monarquia, uma vez que não existem partidos políticos neste país, conforme assevera o jornalista Renato Pompeu**. Assumindo um viés nacionalista fundamentado pelo movimento panarabista, as políticas internacionais adotadas por Kadafi contrariavam o imperialismo inglês e norte-americano presente na região, opondo-se, dessa maneira, as influências Britânicas apoiadas pela antiga monarquia.

Com regiões organizadas em estruturas políticas e econômicas tribais, segundo Pompeu, “sua população nunca constituiu uma nação e até hoje é dividida em 140 tribos”. Nela, não se tem conhecimento de uma oposição política organizada e estruturada nacionalmente. O centro do movimento oposicionista iniciado em 2011 é Benghazi, capital da Cirenaica, onde se localiza a base política da monarquia deposta do rei Ídris. Portanto, acima das oposições internas ao regime de Kadafi, as revoltas provêm de rivalidades tribais. O Egito e a Tunísia, no entanto, possuem um movimento de oposição ao regime político, estruturado e de longa data. No Egito, as forças de oposição ao regime do presidente Mubarak são lideradas pela Irmandade Muçulmana, grupo fundamentalista islâmico, ligado ao Hamas palestino e posto na clandestinidade pelo presidente Mubarak, por pressões do Ocidente. A Tunísia, historicamente, possui partidos políticos ligados aos trabalhadores e defensores dos direitos humanos. Esses partidos foram reprimidos durante o regime instaurado pelo presidente, agora deposto, Ben Ali, porém, continuaram atuando politicamente e foram fundamentais para as revoltas iniciadas em 2010.
Na medida em que as revoltas contra ditaduras nos países Árabes rapidamente adquirem poder, por usufruírem de uma oposição mais estruturada, na Líbia a revolta se expandiu por várias tribos, contudo, as manifestações logo se desintegraram, através da ação armada do Estado sob comando de Muammar Kadafi e praticamente se limitaram, em sua maioria, ao grupo de oposição em Benghazi.
Observa-se, assim, que a situação líbia é uma exceção à regra, no que diz respeito aos últimos acontecimentos nos países Árabes. A forma de organização da política Líbia seus problemas internos são consideravelmente complexos para que possam ser solucionados por decisões de países ocidentais.
Ao contrário da imagem transmitida para o mundo, de uma revolta semelhante a ocorrida no Egito e na Tunísia, na Líbia não se pode afirmar que seja um levante propriamente popular, pois, a revolta se resume a uma facção rival ao atual governo. A grande diferença cultural pode dificultar o entendimento sobre os problemas internos na Líbia, por parte dos países ocidentais, uma vez que, ignora-se a necessidade de identificar se o conflito provém da ação de uma facção rival ambicionando o poder ou se deriva de um real questionamento ao governo ditatorial.




POSTADO POR: @RenatoChal

Caso Palocci

Posted: by Renato in

Neste mês de maio o cenário político nacional tem sido agitado por novas denúncias de enriquecimento ilícito de políticos. Até aí, infelizmente, nada de anormal não fosse o fato deste político ser o atual ministro da Casa Civel, António Palocci, o mesmo que já havia sido afastado de uma das pastas ministeriais do governo Lula em 2006. As denúncias contra Palocci têm alimentado a sede dos críticos e piadistas de plantão em detratar o governo do PT, o que me leva a protestar em alto e bom som: _ COMO É QUE ALGUÉM OUSA TIRAR SARRO DA CARA DA BRITNEY... (ops...).Desculpem, eu quis dizer do ministro da Casa Civil, o Palocci? _ DEPOIS DE TUDO QUE ELE PASSOU! ELE PERDEU A TIA, PASSOU POR UM DIVÓRCIO... (ops de novo...).
Perdoem-me, é que acabei de assistir ao vídeo de uma fã da Britney Spears que me deixou emocionado e estou misturando as coisas. O Palocci não perdeu uma tia e nem se divorciou, mas está sendo novamente alvo de denúncias, mas vamos por partes.



Na época em foi ministro da Fazenda de Lula, teve seu nome envolvido no escândalo do mensalão, depois de ter sido acusado por Rogério Buratti, seu secretário quando era prefeito de Ribeirão Preto, de receber R$ 50 mil mensais entre 2001 e 2004 em propina da empresa Leão & Leão. Segundo o delator o dinheiro foi utilizado no caixa dois de candidatos do PT. Também foi acusado de fraudar a licitação para a compra de cestas por meio da inclusão de um molho de tomate peneirado com ervilha, item tão específico que somente uma empresa o produzia e que, por conseguinte, a única que se pré-qualificava para o processo licitatório. Não obstante a gravidade das denúncias, a gota d’água que entornou o copo da falta de credibilidade de Palocci foi uma ordem que partiu de seu gabinete para a quebra de sigilo bancário do caseiro Francenildo Santos Costa, que afirmava tê-lo visto frequentar uma mansão em Ribeirão Preto utilizada para reuniões de lobistas e encontros com prostitutas. Apesar do depoimento de caseiro na CPI ter sido cancelado por uma liminar do Supremo Tribunal Federal, o fato é a quebra da conta bancária do caseiro, sem ordem judicial, abalou profundamente a continuidade de Palocci no primeiro escalão do Executivo, tanto que em março de 2006, foi demitido do cargo de Ministério da Fazenda pelo então presidente Lula, que há muito andava preocupado com a desmoralização de seu governo ocasionada pelas denúncias que envolviam seu correligionário. No governo de Dilma Roussef, o Ministro Chefe da Casa Civil é António Palocci e novas acusações estão sendo feitas contra ele. Seu patrimônio, devido ao sucesso de sua empresa de consultoria, a Projeto, aumentou 20 vezes nos últimos quatro anos. A oposição o acusa de tráfico de influência, pois foi a única forma de explicar este aumento patrimonial espetacular, ou seja, Palocci se tornou milionário de forma ilícita.É inegável que quando ocupou o cargo de ministro da Fazenda de Lula, Palocci teve muitos méritos no que diz respeito a condução da política econômica: a produção industrial cresceu, o desemprego diminuiu, a renda foi redistribuída, a moeda permaneceu estável, a inflação se manteve sob controle, em outras palavras, “calou a boca” de muitos que apostavam que um governo petista levaria o país à falência. Isto, no entanto, não fez com que seus opositores se dessem por vencidos, o que me leva novamente a protestar:_ DO QUE VOCÊS NÃO SE DÃO CONTA É QUE ELE OS FEZ GANHAREM MUITO DINHEIRO, E TUDO O QUE VOCÊS FAZEM É ESCREVER UM MONTE DE ... (ops... isto já está ficando repetitivo...). Apesar das confusões que tenho feito entre Palocci e a Britney, o fato é que ambos têm muito em comum: são midiáticos e constantemente ocupam os noticiários. Porém, enquanto a Britney é assediada pelos paparazzis que querem estampar seus dramas pessoais nas páginas de periódicos sensacionalistas, Palocci é um homem público e alvo de repórteres investigativos que querem trazer a tona seus possíveis negócios nebulosos. Como aconteceu durante o governo Lula, está acontecendo agora no governo Dilma: Palocci e com certeza mais gente, não querem que as denúncias sejam averiguadas. O próprio Palocci alegou ao procurador-geral da Republica Roberto Gurgel, que não podia revelar detalhes dos contratos realizados por sua empresa de consultoria devido a cláusulas de confidencialidade que garantiam a seus clientes sigilo. Num regime ditatorial corrupto esta alegação seria mais que suficiente para encerrar qualquer investigação e colocar na cadeia os denunciantes, mas num regime democrático, além de demagógica, tal alegação é a própria face do autoritarismo. Empresas ou pessoas que se de forma direta ou indireta se servem de servidores públicos, concursados ou eleitos, não possuem o direito de exigir sigilo de seus negócios. Menos direito ainda possuem os homens públicos de reivindicarem confidencialidade de seus negócios. A transparência deve ser a marca da administração pública, e Palocci, os parlamentares da situação e o governo não estão fazendo nenhum favor em averiguar as denúncias, mas sim sua obrigação. Para mim, entre a Britney e o Palocci, termino este ensaio de forma categórica: _ DEIXEM A BRITNEY EM PAZ
... ela ao menos não é um problema para a democracia brasileira. Ah! já estava esquecendo. Caso alguém ainda não tenha visto o vídeo no youtube da jovem que implora para que deixem a Britney em paz, este é o endereço: http://www.youtube.com/watch?v=Urv3tIfsnfs




POSTADO POR: @RenatoChal

Legalização da maconha

Posted: by Renato in

Muito vem se discutindo sobre a legalização da maconha no Brasil e como aqui é um blog de opinião própria e não é baseado no que outras pessoas dizem, vou escrever o que acho desse assunto.

Primeiro, se a maconha for legalizada os maconheiros vão ficar felizes? a resposta é simples: SIM, porem eles não se ligam que quando algo é legalizado pelo país logo é cobrado IMPOSTO, então não pensem que - AH LEGALIZO AGORA JÁ ERA, VO FICA LOCÃO. Não vai ser assim...
Segundo, maconha é considerada uma droga leve, e ela sendo liberada duvido que a galera só use ela, a frase ''O QUE É PROIBIDO É MAIS GOSTOSO'' corre nas veias juvenis como um ''lema''.
Terceiro, acho somente que a cannabis sativa tende ser liberada para uso medicinal, para cura de doenças, tratamento e etc.

Esse foi um texto curto porem muito claro sobre a minha opinião, no mais é só isso! #xoxo

POSTADO POR: @RenatoChal